Numa altura em que o grupo editorial português Leya anunciou lançar, já para Setembro, um primeiro pacote de livros electrónicos, com nomes de venda garantida: José Saramago, Mia Couto, José Eduardo Agualusa e António Lobo Antunes, mais uma vez é lançada a pergunta: Será que o livro digital suplantará o livro físico? Entre o saudosismo precoce do cheiro a papel e a tentação do «ao alcance de um clique», os factos, entre eles este: no primeiro dia em que foi lançado o iPad, venderam-se, nas primeiras 24 horas, 250 mil livros.
Depois, há o acesso gratuito e fácil a obras que já saíram de circulação na maioria das livrarias, por exemplo, a História da Língua Portuguesa, de Paul Teyssier, descarregável na e-baH!, ou a Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara, no Scribd.