Carlos Reis, em declarações à Lusa, fez a constatação: falta «vontade política bem determinada», para a língua portuguesa aumentar, como é devido, a sua presença no mundo. Uma vontade política deve ser, então, um querer desenfreado e não um desejo onírico.
Carlos Reis não usou este exemplo, mas podia ter usado: o Plano de Acção para a Promoção, Difusão e Projecção da Língua Portuguesa, que foi discutido na I Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Global, em Brasília, vai ser posto em discussão na VIII Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP, em Luanda, no 23.
«Muito provavelmente Moçambique vai ratificar o acordo ainda neste ano ou no princípio de 2011», declarou o ministro da Educação, Zeferino Martins, em Angola. O Acordo Ortográfico já foi ratificado em todos os países da CPLP, excepto em Angola e Moçambique.
No programa Língua de Todos desta semana (RDP África, dia 23, 13h15*, com repetição no dia seguinte, às 9h15*): a língua portuguesa em primeiro plano na visita do presidente Cavaco Silva a Angola. E, ainda, a reestruturação do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, na agenda da VII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, em Luanda.
*Hora de Portugal continental.