Antes de regulamentar um fenómeno de língua, há que descrevê-lo e compreendê-lo, sob pena de a regra a ditar abrir um leque variado de contradições. O trabalho Apagamento, Semivocalização e Ditongação na Fala de Repórteres e Apresentadores é um exemplo de um estudo de campo, que poderá constituir-se como a antecâmara para uma normalização de usos em produtos audiovisuais.
Outro exemplo salutar é a promoção de ciclos de estudos que prevêem a ocorrência, por períodos latos, de conferências dinamizadas por especialistas de uma dada área da linguística. É o caso do ciclo de estudos promovido pelo Departamento de Comunicação e Artes da ECA-USP, Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo.
No programa Páginas de Português (Antena 2, dia 1, 17h00*, também disponível em podcast, na página da rádio e da televisão públicas portuguesas, na Internet): uma conversa com a ex-ministra da Educação portuguesa, Maria de Lurdes Rodrigues, a propósito do seu livro A Escola Pública Pode Fazer a Diferença e, em particular, da introdução no sistema de ensino português da disciplina de Português Língua não Materna – uma das medidas mais importantes da sua governação. E porque é que há tantos alunos, ainda, a chegar à universidade sem dominarem a língua portuguesa? Registo, ainda, da carta vencedora do mês de Agosto, na rubrica Uma Carta É Uma Alegria da Terra, em colaboração com os CTT, Correios de Portugal.