1. Haverá algum falante da língua portuguesa que nunca se tenha deparado com situações de dúvida sobre a escrita correcta de uma determinada palavra?!
Confrontados com a riqueza lexical do idioma – orgulhoso de uma história recheada de ancestrais termos eruditos e prenhe em palavras raras, múltiplo na mestiçagem, sedento de neologismos, mas rebelde aos empréstimos dos estrangeirismos –, todos nós gostaríamos de ter o domínio da ortografia.
Porque entre a grafia («escrita») e a ortografia impõe-se a distância da correcção, do «correcto, direito, certo» (orto-) que instala a norma, a língua-padrão.
A grafia, o significado das palavras e a precisão do léxico são temas da nova actualização, em que os nomes (de habitantes — gentílicos e nomes próprios), a hifenização em palavras compostas e os pronomes interrogativos se revelam como o objecto de análise.
2. Quem já ouviu falar do mirandês? O que se sabe sobre esse idioma falado no Nordeste de Portugal? Está disponível um inquérito em linha, realizado por uma investigadora da Universidade ELTE de Budapeste que se dedica ao estudo da língua mirandesa.
3. Nos programas Língua de Todos (sábado, 18 de Setembro, às 9h15*, na RDP África) e Páginas de Português (Antena 2, dia 19, 17h00*, também disponível em podcast, na página da rádio e da televisão públicas portuguesas, na Internet): uma conversa com o novo director executivo do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, o brasileiro Gilvan Muller de Oliveira, em que se fala do desafio da adopção oficial do português nas principais organizações internacionais, a iniciar na ONU. Outro tema abordado: como deve ser feita uma análise crítica de um texto narrativo.