A história de um homem que se apaixona por uma mulher e que, para a seduzir, lhe dá palavras inventadas. Está esboçada a estória da língua portuguesa em Milagrário Pessoal, o livro que serve de pano de fundo à entrevista de José Eduardo Agualusa a um canal de televisão brasileiro. Uma entrevista que é, em certo momento, uma poética da escrita ficcional.
Houve reacções, manifestações e petições, mas nada deteve o evitável: a aprovação, em Conselho de Ministros, do Acordo de Londres, que dita que, doravante, as patentes portuguesas, registadas em Portugal, no âmbito do registo europeu de patentes, devem ser redigidas em inglês, ou em francês, ou em alemão. O eurodeputado português Ribeiro e Castro explica como tudo se passou.
O Instituto Politécnico de Macau (IPM) iniciou uma conferência de dois dias dedicada ao tema do planeamento e à política da língua da região, tendo por convidados a vice-ministra da Educação chinesa, Li Wei Hong, e o vice-presidente do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN), Xu Jialu. Daqui resultou a convicção de que o português é para preservar.
Foi recentemente lançado o livro Letras e História, de Assaad Zaidan, onde é apresentada uma interessante introdução à história da língua árabe, seguida de um dicionário de vocábulos árabes presentes na língua portuguesa.
E, em tempos de agrura, o riso — em Análise Linguística de Textos Humorísticos: as piadas das profissões, um estudo da área da análise do discurso, orientado por Sírio Possenti, com a chancela da UNICAMP.