1. Sobre o Pelourinho Os erros de Marcelo, a consulente Raquel Jordão, de Lisboa, enviou-nos a seguinte mensagem:
« Os meus parabéns pelo comentário relativo aos erros do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa. Concordo em absoluto: uma vez que a televisão é um veículo cultural que chega a grande percentagem do nosso povo, todos os intervenientes deveriam ser ainda mais cuidadosos com o bom uso da nossa Língua.
Em relação às vossas correcções tenho uma dúvida quanto à questão do "ter de vs ter que". Pessoalmente empenho-me para que aqueles que me rodeiam usem correctamente a expressão, apesar de nem sempre conseguir bons resultados. No entanto, em minha opinião, quando o conceito é ter qualquer coisa para fazer, não se deveria usar a expressão "ter o que fazer"?. Por exemplo, se eu devo elaborar um trabalho, eu diria "tenho de fazer um trabalho", mas se eu previsse que iria ter um dia cheio, diria "tenho muito o que fazer". Será que estou incorrecta?
Desde já obrigada.»
Vale a pena ler a resposta da dr.ª Regina Rocha, que retoma uma das dúvidas mais vezes suscitadas por quem nos consulta: a diferença – e a dificuldade – no emprego de «ter de» e «ter que».
2. Houve muitos mais temas de interesse acrescido, entre as 39 novas respostas em linha em mais uma semana de Ciberdúvidas. Por exemplo esta: «Quais a palavras em Língua Portuguesa que não flexionam no plural?», quis saber o consulente Alvim Ricardo de Faria, de Petrolina, no Brasil. E houve, também, contributos importantes a anteriores respostas – como a do consulente A. Meyrelles do Souto, que desde sempre nos acompanha com as suas pertinentes observações.
3. Voltamos na segunda-feira, dia 2 de Maio.