Para o grande público, a linguística continua a ser uma bela desconhecida, sobretudo se falamos de investigação fundamental. Quando, porém, saltam para as páginas dos jornais aplicações dessa investigação a áreas como o direito e a criminologia, eis que alguma curiosidade desponta. É o caso da recente notícia sobre o "rapaz da floresta", um adolescente que diz ter vivido cinco anos numa floresta no Sul da Alemanha. Um dos instrumentos principais de averiguação da veracidade da sua história e das suas origens geográficas é a análise fonética do seu desempenho oral. É esta uma das faces da linguística forense.
E a linguística cognitiva o que é? A obra Introdução à Linguística Cognitiva, de Lilian Ferrari, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), recentemente publicada, visa responder a esta pergunta. Tratando-se de uma área relativamente nova, fazia falta um trabalho que traçasse os principais pressupostos teóricos e modelos operativos que caracterizam este campo de estudos.
Na RTP2, o programa Sociedade Civil passou a emitir curtos apontamentos sobre o Acordo Ortográfico, que começou a ser aplicado nas escolas portuguesas. Trata-se de uma série de treze programas, intitulada De acordo com o Acordo, em formatos de 1 minuto e de 3 – este, mais alargado, com uma figura pública — à volta das novas regras do português escrito.
Voltamos a lembrar que caso o consulente pretenda apenas uma atestação da nova forma gráfica de palavra, como em «Fora de série», sem hífen, pode sempre recorrer ao Portal da Língua Portuguesa e obter aí resposta instantaneamente, pesquisando no Vocabulário Ortográfico do Português, que é o guia oficial da língua em Portugal. Para o Brasil, o mesmo poderá ser feito com o acesso ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras.