As duas novas respostas, em atraso, incidem sobre os equívocos gerados pelos sentidos ocultos dos jogos de palavras (em texto literário, de Padre António Vieira, e no discurso do quotidiano), uma outra forma de arte de usar o poder da linguagem, obrigando o outro a um exercício de atenção e de interpretação, implicando perspicácia e ligeireza, argúcia e sentido crítico, testes a que só alguns conseguem passar.
Entretanto, no Pelourinho, os equívocos à roda de duas palavras parónimas — descrição e discrição — são tema de mais um texto de Paulo J. S. Barata.
A propósito da digressão do primeiro-ministro português por países da América Latina e do habitual erro na grafia do topónimo — assim como do nome homónimo do galináceo —, vale a pena a (re)leitura desta esclarecedora, e já antiga, resposta de Teresa Álvares: Peru + peru (sem acento).
Pelas razões já aqui expostas, o consultório do Ciberdúvidas encontra-se interrompido.