Em matéria de promoção da língua portuguesa, parece que já nada é o que era. No contexto de uma visita a Angola, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, Francisco Almeida Leite, realçou o interesse económico do português, que «não é de Portugal», mas «desta comunidade de 250 milhões de falantes». Nos Estados Unidos, no estado da Florida, o apoio do Brasil permitiu a realização (em maio de 2013) do II Congresso Mundial sobre o Ensino do Português, no qual muito se insistiu no valor económico do idioma (ver documentário O Ensino do Português ganha força no mundo, produzido pela Brasil Mais). E na sequência da visita a Portugal da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, fala-se em desenvolvimento e produção de tecnologia em português com base nos setores brasileiros do petróleo e da aeronáutica. Contudo, no cenário da crise financeira, económica e social vivida em Portugal, não deixam de ser ouvidas fortes críticas a cortes no ensino do português no estrangeiro. Língua de todos, poderá o seu valor económico ser partilhado também por todos?
Regressam neste dia as atualizações do consultório, dando especial atenção a certos contrastes: qual a diferença entre cantar e entoar? A conjunção e pode ser usada em lugar de nem? E há diferença entre um finlandês e um fino? As respostas e outros artigos aqui em linha estão acessíveis pelo Facebook e por uma aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).
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