As novas respostas do consultório têm que ver com uma velha discussão: as variantes dialetais (na pronúncia e não só) são formas incorretas à luz da norma? Não são, mas é necessário saber onde, quando e com quem utilizá-las. Não surpreende, portanto, que os angolanismos esquebra e quilombo corram o risco de não serem compreendidos noutros países onde se fala português. Estes e outros tópicos podem também ser consultados no Facebook e em aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).
A propósito de incorreções, se há femininos recorrentemente mal usados, o de juiz é um deles. No caso, é um uso não raro assumido em forma de hipercorreção por alguns meios judiciais e jurídicos, que fazem questão de adotar a forma «"a" juiz». Foi o que se ouviu a um dos integrantes do programa de debate de futebol O Dia Seguinte (SIC Notícias, 17-06-2013), José Guilherme Aguiar, advogado de profissão – que achou por bem retificar(-se) a forma juíza, quando ele próprio a empregou. Achou mal. Como aqui recordamos, o feminino de juiz é juíza.
Como ajudar este serviço sem fins lucrativos, de acesso gracioso e universal, destinado ao esclarecimento e discussão de dúvidas sobre a língua portuguesa? Clique no "Faça aqui o seu donativo" e saiba como dar o seu contributo (nesta página, em cima, à direita; outras informações aqui). Os nossos agradecimentos.