Duas boas notícias acerca do reconhecimento de duas vozes femininas da literatura portuguesa no mundo. A primeira, Florbela Espanca, vai ser celebrada, já no próximo ano, na produção teatral «Espanca – Eu não sou de ninguém». A peça, encenada por Roberto Merino, centra-se na vida e obra da escritora, procurando de igual modo dar a conhecer outras vozes da literatura portuguesa, tais como Fernando Pessoa, José Carlos Ary dos Santos e Bocage. Já a segunda celebrada, Lídia Jorge, foi considerada pela revista francesa Le Magazine Littéraire uma das 10 grandes vozes da literatura estrangeira. Sobre a autora de O dia dos prodígios (1979) e de A costa dos murmúrios (1988), escreve a professora universitária Maria Graciete Besse que «Lídia Jorge invoca, de uma forma polifónica, os múltiplos estratos do século XX português, privilegiando o olhar das mulheres sobre uma sociedade patriarcal, antes de mais frio, depois atormentado» .
Interrompido até setembro, o consultório continua a receber atualizações de respostas que aguardavam publicação. É o caso, neste dia, de uma dúvida em torno do uso dos termos composto e compósito e, ainda no domínio do léxico, da diferença entre os verbos matar e abater aplicados a animais. Igualmente atualizado fica o Pelourinho com um novo texto de Paulo J. S. Barata sobre um erro de ortografia na expressão, já de si redundante, «exéquias fúnebres».
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