«Ensinamos o português segundo a norma portuguesa, mas esta não consegue explicar as especificidades do nosso português. Há hoje uma série de dados. Há necessidade do levantamento de todas essas marcas e daí começar a pensar na norma do português de Angola.»
Assim se refere aos desafios enfrentados pela língua portuguesa em Angola a professora Amélia Mingas, decana da Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto e antiga diretora do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (entre 2006 e 2010), numa entrevista conduzida pelo jornalista Edno Pimentel e publicada no semanário angolano Nova Gazeta (edição de 10/10/2013). Pelo seu interesse, este trabalho passa a estar também disponível nestas páginas, repartido pelas rubricas O Nosso Idioma e Diversidades.
No consultório, as respostas concentram-se na dificuldade em distinguir prefixos, falsos prefixos e radicais, retomando ainda o problema da forma tcheco, preferida no Brasil, mas rejeitada em Portugal e noutros países lusófonos, onde se escreve checo.
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Realiza-se de 15 a 18 de outubro o 20.º Colóquio da Lusofonia, na Escola Superior de Turismo e Hotelaria do Instituto Politécnico da Guarda, em Seia (Portugal). Esta iniciativa da Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia (AICL), que tem por fundador e principal dinamizador Chrys Chrystello, conta nesta edição de 2013 com a presença de conhecidas figuras ligadas à promoção da língua portuguesa, como Evanildo Bechara (membro da Academia Brasileira de Letras), João Malaca Casteleiro (professor jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) e D´Silvas Filho (Sociedade da Língua Portuguesa e consultor do Ciberdúvidas).
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