Neste dia, a rubrica O Nosso Idioma divulga um artigo de Fernando Venâncio, professor universitário, crítico literário e escritor português, que mostra como a necessidade expressiva e a criatividade foram fatores decisivos na construção dos muitos derivados do substantivo posse (texto original publicado no número de outubro de 2013 da revista Ler). No Pelourinho, Paulo J. S. Barata assinala, no entanto, os limites dessa inventividade com um caso de confusão entre os prefixos de- e des-. No consultório, também o enfoque vai para a relevância de um neologismo, "descendencial", ao mesmo tempo que se discutem problemas de terminologia e classificação gramaticais.
Realiza-se de 11 a 13 de novembro a segunda edição dos Colóquios de Budapeste, subordinada ao tópico África século XXI: Literatura, Cultura e Sociedade nos Países Africanos de Língua Portuguesa. Este acontecimento, cuja organização é da responsabilidade da Associação Internacional de Lusitanistas e do Departamento de Português da Faculdade de Letras da ELTE de Budapeste, reúne na capital húngara «os maiores especialistas» nas culturas dos países africanos de língua portuguesa. Dos diversos temas a debater, salietam-se o das relações dos diferentes espaços africanos de língua portuguesa entre si e com outros espaços africanos, bem como o dos desafios específicos que os espaços africanos colocam em relação ao acesso aos media e à relação dos produtos culturais com os públicos. O programa está disponível aqui.
Fazemos aqui um apelo renovado aos nossos consulentes para darem contributos que permitam viabilizar o serviço aqui oferecido, consagrado à divulgação, esclarecimento e debate de temas da língua portuguesa. Agradecimentos antecipados.