O português surge entre as dez línguas mais importantes para o Reino Unido num relatório elaborado pelo British Council. A notícia ganhou algum relevo em Portugal, onde o Instituto Camões e a comunicação social salientam o facto de tal lista (ou, para usarmos um anglicismo, ranking) se basear em fatores económicos, geopolíticos, culturais e educacionais, sem esquecer as necessidades das empresas britânicas quanto aos seus negócios no estrangeiro, as prioridades diplomáticas e de segurança e a relevância na Internet. Terá a língua portuguesa meios suficientes para satisfazer o interesse que encontra nestas e noutras paragens?
Ainda a propósito da promoção internacional do português, refira-se que o Conselho de Concertação Permanente da CPLP vai aprovar estatutariamente o Plano de Ação de Lisboa para o futuro da língua no dia 25 de novembro, de modo a ser proposto para adoção no Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da referida organização e apresentado na cimeira que se realiza em junho de 2014, em Díli (Timor-Leste). Este documento, que foi concluído no seguimento da II Conferência Língua Portuguesa no Sistema Mundial,* continua o Plano de Ação de Brasília, mas inclui um conjunto de medidas novas para valorizar a utilização da língua portuguesa no mundo.
* Reportagens em vídeo no Observatório da Língua Portuguesa.
As novas respostas do consultório dão realce aos tópicos de sintaxe e morfologia. Em O Nosso Idioma, Edno Pimentel narra um episódio de amores funestos a propósito de uma deturpação do adjetivo renitente (texto original publicado no semanário angolano Nova Gazeta de 21/11/2013).
O programa Língua de Todos de sexta-feira, 22 de novembro (às 13h45*, na RDP África; repetição no dia seguinte, depois do noticiário das 9h00*), apresenta a nova Gramática do Português, editada pela Fundação Calouste Gulbenkian. No Páginas de Português de domingo, 24 de novembro (às 17h00*, na Antena 2), fala-se do estudo da leitura digital, das apostas da Fundação Calouste Gulbenkian na área editorial e do português compartilhado por Brasil, Angola e Moçambique; de referir ainda a rubrica Palavrar, de Ana Sousa Martins.
* Hora de Portugal continental.
Novamente se apela a quantos, pelo mundo fora, gostam da língua portuguesa e se interessam pela sua diversidade para ajudarem a manter este serviço sem fins lucrativos, surgido há quase 17 anos. Desde já, o nosso obrigado por todos os contributos enviados.