1. «São assim as palavras» — é o que diz o poema de António Gedeão. As palavras são arbitrárias. Não há nenhuma relação de motivação entre a selecção de uma forma linguística e um dado segmento da realidade. E por isso é que muitas vezes nos interrogamos sobre a existência ou não de uma certa forma: geniosidade, demenesteco, epanáfora ou leonino.
2. Luís Afonso, no Correio, dá testemunho de alguns casos de traduções impossíveis que a incúria deixa passar nos canais temáticos da televisão portuguesa. No Pelourinho, questionam-se os processos de formação dos vocábulos recém-criados simplex e simplis.