Após o recente anúncio do Governo português segundo o qual o Acordo Ortográfico vai ser assinado por Portugal até ao final do ano, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) exige a continuação do debate. No Brasil, Evanildo Bechara reage contra a timidez do Acordo que, segundo o linguista, não simplifica suficientemente as regras do hífen nem as da acentuação gráfica.
Mas não é só o Acordo que provoca reacções: o anúncio da adopção do inglês em cursos de mestrado (segundo ciclo de estudos superiores de acordo com Bolonha) recebeu nota negativa do constitucionalista Jorge Miranda. Antes dos argumentos, a imagem da cena futura: «não vai continuar a imensa maioria de professores e alunos a ser constituída por portugueses? Professores portugueses vão ensinar em inglês a alunos portugueses?»