1. Caiu no senso comum a ideia de que a língua portuguesa é muito difícil. Ora, no que toca à aprendizagem de línguas, não podemos falar de um grau de dificuldade absoluto ou estanque. Tal depende do perfil do aprendente. A maior ou menor proficiência em português por um falante não nativo depende do grau de afastamento da sua língua materna e do número de línguas estrangeiras que esse falante já domina, entre muitos outros factores.
Agora, é um facto que há, no português, matizes bem interessantes na relação forma — sentido das palavras. Veja-se o diferendo de significados e registos envolvidos nestas formas: banho (acto de molhar o corpo) banhos (proclamação feita por um sacerdote) e banhada (desilusão). Mas isso — importa notá-lo — é um aspecto comum a todas as línguas do mundo.
2. Ainda que fechado o período de audição pública sobre a revisão da TLEBS continuam a ser publicados contributos úteis sobre o assunto. Veja-se o parecer do nosso consultor D'Silvas Filho.
3. Encontra-se já disponível o serviço RSS para a secção do consultório.