1. «Mais que projecto ou questão cultural e até linguístico-literária, a lusofonia é, obviamente, um projecto ou uma questão de língua e, embora talvez menos obviamente, sobretudo um projecto ou uma questão de desenvolvimento economológico e de estratégia geopolítica». A propósito do Congresso Internacional de Literaturas Africanas, que decorreu até este sábado em Coimbra, Fernando Santos Neves, reitor da Universidade Lusófona, volta a discorrer sobre um tema que lhe é (e nos é) tão caro. O texto – notável pelo diagnóstico crítico, mas, também, pelas propostas e caminhos traçados – encontra-se em linha na rubrica O Português na 1.ª Pessoa.
2. De África, que palavras ficaram na linguagem comum dos portugueses, hoje? Como se falou de novo nos Prémios Nobel, lá se ouviu o inevitável /"Nóbel"/, em vez do aconselhável /No-bél/... Já agora: donde veio o nosso biscoito? E qual é o contrário de longiléneo? E como foi a origem da frase feita pintar o sete? Destas e de outras curiosidades do nosso idioma comum se foram dando respostas a quem quer saber mais da língua portuguesa. E, além da querela do apagão, até voltámos à velha questão do a par e passo...