1. Defensores do novo Acordo Ortográfico argumentam que Portugal não é dono da língua e, se não acompanhar os outros países onde o português tem estatuto oficial, pode cair na velha atitude do «orgulhosamente sós». Mas para outros, como Rui Ramos e Nuno Pacheco, a unificação ortográfica é continuar a ter estéreis sonhos imperiais — desta vez, em forma linguística. Evocando Kafka, Desidério Murcho não acredita na unidade por via legislativa, porque a força de uma língua reside na produção cultural das comunidades que a falam.
2. Entre os temas abordados nesta actualização, temos a divisão silábica, a sintaxe e o léxico.