Um consulente quis saber o que escolher, e porquê, entre uma gramática e um prontuário. Óptimo pretexto, este, para a Prof.ª Edite Prada discorrer sobre os dois outros elementos imprescindíveis para o aprofundamento do estudo da língua portuguesa: um bom dicionário, e ler-se, ler-se muito, especialmente os bons autores. Muitos deles, por sinal, temo-los na nossa Antologia, com textos ou poemas escritos, alguns deles especialmente para o Ciberdúvidas, em homenagem a esta nossa mesma língua, «última flor do Lácio, inculta e bela», nos celebrados versos de Olavo Bilac.
E fica tudo o resto de mais uma semana, que até deu para conhecermos a nova e bela palavra alusofonar, inventada algures na Suécia, por quem é obrigado a produzir textos e séries de palavras para a alfabetização conjunta com os seus alunos portugueses/brasileiros/cabo-verdianos de 6-7 anos, «evitando diferenças e optando preferencialmente por semelhanças».
Que melhor exemplo da permanente invenção da língua que nos une por este mundo fora?