1. A partir deste dia, com a inauguração da Biblioteca Digital Camões, o Instituto Camões disponibilizará em linha cerca de 1200 documentos da cultura portuguesa dos últimos cinco séculos, incluindo obras fora de circulação, clássicos da literatura e partituras. Os Lusíadas, por exemplo, passarão a estar acessíveis à leitura em telemóvel. Por facilitar o trabalho a estudantes e investigadores, já é uma iniciativa mais que louvável.
2. Descrevendo como «trapalhada trapalhona» o processo de aplicação do novo Acordo Ortográfico, Vasco Graça Moura acusa: «os [...] órgãos de comunicação social [em Portugal] não se interrogam suficientemente sobre as consequências de não ter havido entretanto qualquer ratificação do Acordo Ortográfico em Angola, ou em Moçambique ou na Guiné-Bissau.»
3. Nesta actualização, avultam nomes sonantes, de origem grega: Creúsa, Eudóxia, Isadora, Zenão. Fala-se também de um calendário revolucionário de pouca dura, voltam a tecer-se considerações sobre a correcção do uso de e/ou em português e calcula-se o valor de uma «besta quadrada».
4. O próximo Língua de Todos (RDP África, sexta-feira, 9 de Janeiro, às 13h15) andará à volta dos termos mais ouvidos nestes dias da crise que assola o mundo de uma ponta a outra: bancarrota, recessão, défice, deflação e estagnação. E porque é que os jornalistas portugueses erram, recorrentemente, no emprego do adjectivo humanitário? Por outras palavras: desde quando uma tragédia (como a situação na Faixa de Gaza) pode ser “humanitária”? Com repetição no sábado, depois do noticiário das 9h00.