1. Chegam ecos de que nem só de idiomas hegemónicos vive o globo. O guarani, língua indígena sul-americana falada por 15 milhões de pessoas, sobretudo no Paraguai, foi objecto de uma recomendação da Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Desportos do Parlamento do Mercosul com o propósito de lhe ser atribuído o título de idioma oficial desta organização económica, ao lado do espanhol e do português. Contestando a imposição do inglês na vida das empresas, vários sindicatos e associações alemães, franceses, italianos e do Quebeque defenderam o direito de cada funcionário a trabalhar na língua do seu país.
2. Neste dia, a jornalista e escritora portuguesa Clara Ferreira Alves converte-se ao novo Acordo Ortográfico numa crónica divulgada nas Controvérsias. No Pelourinho, revela-se que, em Portugal, a falta de qualidade linguística das propostas de lei deixou descontente o procurador-geral da República, Pinto Monteiro.
3. No programa Língua de Todos de sexta-feira, 13 de Março (RDP África, às 13h15; com repetição no sábado, dia 14, às 09h15), pergunta-se o que falta para o Instituto Internacional da Língua Portuguesa cumprir a sua razão de ser. E porque não se falou das questões da língua, sequer do Acordo Ortográfico, na recente visita do presidente angolano a Portugal?