1. Um novo texto soma-se, na rubrica Antologia, a outros também alusivos à língua portuguesa. Entre eles, recordamos um soneto do poeta e escritor português Vitorino Nemésio (1901-1978), transcrevendo a primeira quadra, de tom paradoxal:
E, se chama, não está por morador,
Que só em nós o verbo se demora
Como sombra de sol e eco de amor.
2. Paradoxal não pode ser a linguagem da comunicação social portuguesa: por exemplo, ficar entre o talvez e o de facto não é informar, como observa Ana Martins no Pelourinho.