1. Em Portugal, comenta-se a resistência ao Acordo Ortográfico de 1990. Por um lado, no Governo português, perdura a falta de consenso quanto à aplicação da nova ortografia. Por outro, estando a Assembleia da República a preparar-se para debater uma petição pública contra o Acordo, ouvem-se mais vozes discordantes. Por exemplo, a de Luís Fagundes Duarte, deputado socialista e conhecido académico, que considera necessário criar uma comissão de especialistas, composta por filólogos, linguistas e profissionais para corrigir «muitas imprecisões, erros científicos e ambiguidades» do Acordo.
2. Noutros quadrantes, o discurso é de união. De 14 a 16 de Outubro de 2009, o Departamento de Letras da Universidade da Beira Interior (UBI) organizará o I Congresso Internacional Portugal/Brasil: Relações Linguísticas e Culturais. O pano de fundo desta iniciativa é, mais uma vez, o novo acordo ortográfico e «a língua portuguesa, elo mais forte das terras luso-brasileiras e africanas» (ler Apresentação).