Caquexia, bariátrico, trainel, depleção, tralhoeira são exemplos de palavras que, por diferentes motivos, não andam na boca nem nos dicionários de toda gente. Vasco Pulido Valente recuou até Camilo, mas bastava visitar Aquilino para constatar que o nosso vocabulário está a mudar – assim como as áreas de referência. O pior é que essa mudança – de que todo o mundo é composto – está a acarretar redução forte de vocabulário e complexidade de estruturas sintácticas. E é altamente duvidoso que o «"estilo" SMS ou o "estilo" TV tenham aumentado consideravelmente a capacidade da expressão humana».