375: é o número de e-books em língua portuguesa (obras de Eça de Queirós, Cesário Verde ou Camilo Castelo Branco, entre outros clássicos) que constam do Projecto Gutenberg. O número pode não parecer muito elevado, mas há a assinalar o facto de a digitilização destas obras se dever ao Voluntariado Literário, organização constituída por 255 voluntários — portugueses, brasileiros e imigrantes lusos em vários países da Europa, cuja tarefa é eliminar as gralhas resultantes da digitalização automática.
Quanto mais revisores houver, mais obras é possível disponibilizar. Deixamos o repto aos nossos consulentes.
Está a decorrer, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, o II Seminário Global sobre Diversidade Linguística, Globalização e Desenvolvimento. O objectivo é reflectir sobre sobre o papel das novas tecnologias na disseminação e na preservação das línguas. O primeiro encontro foi em Nova Iorque, o próximo será em Alexandria, Egipto. Confirma-se, pois: o Brasil está na rota das acções de relevo no âmbito da indústria da língua.
A relação do verbo com o seu complemento pode ser marcada através de uma preposição. É interessante verificar como a selecção de uma ou de outra preposição pode alterar o sentido da predicação, assim: acabar com — acabar em; gritar com — gritar por; fazer com — fazer de — fazer por; pensar de — pensar em; etc. Na actualização deste dia, mais um enfoque em dois casos: a regência de renunciar e a de proteger.