O interesse pelo português aumenta no estrangeiro, mas há um problema de imagem e de prestígio a ultrapassar. Um exemplo: apesar de o português ser já uma língua com mais falantes do que o francês, esta é, ainda, inquestionavelmente, uma língua culturalmente dominante. Basta ver que o português não é língua de trabalho na ONU.
Para a credibilização do português como língua internacional têm papel fundamental as universidades e os centros de investigação. Recursos de ensino coerentes e formação de qualidade para professores, sustentados em estudos rigorosos de análise e reflexão linguística, concorrem fortemente para a promoção do português como língua de prestígio.
Terá sido aí, ainda que parcialmente, que o Ministério dos Negócios Estrangeiros português gastou 30 milhões de euros em dois anos?