«As democracias criaram sociedades em que os cidadãos já conquistaram um certo direito a falar livremente, mas ainda se está longe de alcançar o equivalente direito de ser ouvido» (António Victorino d'Almeida, Músicas da Minha Vida, Dom Quixote).
O mesmo se passa com a democratização da palavra nos blogues e nas redes sociais. Toda a pessoa é aqui um "ser escrevente", mas sem garantias de vir a ser lido. E há um dissuasor forte à leitura, que é o erro ortográfico: «Os erros são em palavras simples, que utilizamos no dia-a-dia, que lemos em panfletos, outdoors, em manchetes de jornais ou sites, em supermercados. Enfim, palavras de uso cotidiano, que não dependem do hábito da leitura para serem assimiladas.» É esta a realidade retratada por Lilian Gonçalves no sítio brasileiro Portal Literal. A escrita virtual vulgarizada põe às claras o que uma comunidade sabe e que atitude tem face ao rigor e ao conhecimento.
Uma muleta ou bordão de linguagem: o que é e para que serve? É adorno? É verborreia? É um pretexto e pausa para organizar o pensamento discursivo? O que distingue os elegantes dos coxos, em matéria de expressão linguística?
O Portal Rede de Investigação e Desenvolvimento da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) disponibiliza informação relevante para a investigação no âmbito da CPLP. Aqui são registadas instituições e investigadores como forma de promoção da rede e de forma a permitir o crescimento de um directório pormenorizado dos actores em I&D (investigação e desenvolvimento) na CPLP, inclusive dos que trabalham em linguística teórica e aplicada.