1.«O meu marido é um espectador semanal», leu na RTP-N ao jornalista Carlos Daniel, pronunciando a consoante "c" da palavra espectador.
É muito frequente esta pronúncia, feita por contaminação com a palavra francesa. Mas em português não deverá ler-se essa consoante. Ela não é pronunciada na palavra espectáculo e, portanto, também não o deverá ser nas palavras da mesma família dessa: espectador, telespectador.
2. «Ninguém escapou a ver a barraca virada do avesso», lia-se no jornal "24 Horas" do dia 3 de Maio de 2006. Erradamente: deveria ter sido utilizada a preposição "de": «Ninguém escapou de ver a barraca virada do avesso».
No sentido de «deixar de», «não estar livre de», o verbo escapar deverá empregar-se com a preposição "de": «Amanhã não escapamos de apanhar chuva»; «não escapámos de ouvir um sermão».