Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Gramática
Ícaro Gaspar Aguiar Estudante Bahia, Vitória da Conquista, Brasil 641

Pode-se omitir o artigo definido do pronome possessivo, já que, a exemplo, «a minha» e «minha» não diferem em sentido.

Também, há um tipo de elipse que ocorre via pronome possessivo, como na frase «Peguei minha mochila, pegue a sua também» está omitido o termo mochila após «a sua».

Contudo, vem-me à mente às vezes se está correto a omissão do artigo definido do pronome possessivo enquanto há esse tipo de elipse.

Alguns exemplos:

• «Peguei minha mochila, pegue a sua também.» → "Peguei minha mochila, pegue sua também";

• «O folheto dos outros foi entregue, mas o nosso não.» → “O folheto dos outros foi entregue, mas nosso não".

Agradeço a ajuda.

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria , Brasil 393

Consideremos a frase: «Nós nos aliamos a ele desconfiados.»

A função sintática do termo nos é objeto direto ou objeto indireto? Ou o termo nos não desempenha função sintática, sendo uma parte integrante do verbo?

Obrigado.

Christian Jiménez Estudante Brasília, Brasil 552

«Uma questão importante que se coloca, nesse quesito, segundo o autor, é se os municípios brasileiros poderiam editar leis de cooficialização de línguas em seus territórios, uma vez que, no Brasil, a temática referente ao “idioma oficial” está vinculada aos direitos da nacionalidade, e a competência para legislar sobre tais direitos é privativa da União»

a) [...] uma vez que, no Brasil, a temática referente [...], e [X] a competência para [...]"

b) [...] uma vez que, no Brasil, a temática referente [...], e [QUE] a competência para [...]"'

É necessária a repetição da palavra que quando há duas orações unidas por e após a expressão «uma vez que»?

Obrigado.

Ana González Lisboa, Portugal 511

Na frase «cego pelo ódio», cego desempenha a função de adjetivo?

E «ódio», tem a função de complemento agente da passiva?

Obrigado.

Raquel Ribeiro Consultora de comunicação Lisboa, Portugal 456

Ouço e leio frequentemente a palavra "publicidades", que julgo ser usada por confusão com "anúncios". Sendo a publicidade uma técnica de comunicação que recorre a anúncios, afigura-se-me que o termo "publicidades" não faz sentido.

Afinal, "faz-se publicidade a", não se "faz publicidades a"! O que dizem os especialistas?

O uso do termo "publicidades" é ou não correto?

Obrigada.

Terrence Fraser-Bradshaw Educador Almendralejo, Espanha 626

«Ricardim gosta da música popular» ou «Ricardim gosta de música popular»?

Qual destas frases fica correctamente escrita desde a perspectiva puramente gramatical? Eu optei pela primeira, já que é uma música específica, ou seja, que Ricardim gosta da música popular.

Grato pelas doutas respostas.

Mayara Gomes Estudante Fortaleza, Brasil 370

O uso de «(os)as mais variados(as)» depois do substantivo é um vício ou só estilo?

Exemplo: em vez de «Entender as mais variadas questões», usar «Entender questões as mais variadas».

Grata.

Maria Silva Estudante São Paulo, Brasil 374

Em «Esse fluxo cresceu nos anos seguintes, quando o resto do mundo seguiu a política dos Estados Unidos e também proibiu a comercialização de cocaína», seria correto dizer que resto é pronome indefinido, à semelhança de «todo o mundo»?

Maria do Carmo Ribeiro Machado Estudante Vila Nova de Gaia, Portugal 557

Como fica esta frase na passiva: «O João costuma ler as revistas»?

 Obrigada

Rita Sousa Designer Lisboa, Portugal 684

Oiço muitas vezes a expressão «Mau era, se isso fosse assim».

Para mim devia ser «Mal seria, se isso fosse assim».

Gostava que me tirassem esta dúvida, porque é uma coisa que se ouve muito e na minha opinião mal dito. Mas se calhar estou enganada.

Obrigada pela vossa atenção.