Podemos utilizar o advérbio talvez com o presente ou com o pretérito imperfeito do conjuntivo, sendo que com este último tempo verbal a ideia de dúvida é mais intensa e pode referir-se a ações presentes, futuras ou passadas.
Neste sentido, está correto dizermos "Não me sinto bem. Talvez deva/devesse ir ao médico agora." (valor de presente), ou "Estou doente. Talvez seja/fosse melhor ficar em casa amanhã" (valor de futuro).
Mas parece-me incorreto dizer "Ainda não sei onde vou de férias. Talvez fosse ao Brasil." ou "Talvez houvesse mais trânsito atualmente". Nestas duas frases, parece-me que apenas podemos utilizar o presente do conjuntivo.
Se assim for, em que circunstâncias temos de usar o presente ou o imperfeito do conjuntivo com o advérbio talvez?
Muito obrigada.
Em frases do tipo «Não deves pisar a relva», estamos perante a modalidade deôntica de obrigação ou de permissão?
Grata pela vossa disponibilidade.
Qual a modalidade do enunciado «creio que o Ocidente está a perder a batalha intelectual, (…)»?
E o verbo achar configura a mesma modalidade?
Por exemplo, na frase «Acho que o José leu o romance», a modalidade é a mesma?
Obrigada.
Na frase «as explicações sobre as escolhas dos textos podem ser encontradas no prefácio do livro», a modalidade associada é epistémica com valor de possibilidade ou de certeza?
Obrigada.
Tenho uma pergunta quanto ao uso do verbo dever no pretérito perfeito simples. Ele é muito usado?
Pergunto porque numa roda de conversa um amigo disse: «Os donos da casa saíram e todos deveram sair também.»
Pela lógica, a frase é gramaticalmente correta, mas confesso que soou estranho ouvi-la.
Se tivesse ouvido o «ter de» em vez de dever, não teria soado estranho:
«Os donos da casa saíram e todos tiveram de sair também.»
Talvez seja porque quase não ouço a construção do verbo dever no pretérito perfeito simples.
Por isso, pergunto se é muito usado ou não.
Agradeço desde já a atenção dispensada.
A frase «não sabia que tenho uma amendoeira no quintal» está correta? A coesão temporal não apresenta dúvidas?
Fui corrigida, porque a forma verbal tenho deveria estar no passado.
Obrigada
A modalidade expressa na frase: «Nas imediações de Tarddert, sou acordado pelo frio dos picos do Alto Atlas», retirado do relato «Marrocos. Miragens», de Manuel João Ramos, é apreciativa ou epistémica com valor de certeza?
A dúvida surgiu pela dificuldade em saber se o frio é algo objetivo ou subjetivo. Por exemplo, para o narrador, a temperatura que faz nos picos do Alto Atlas é baixa, tendo este frio, mas para alguém que viva num local cujas temperaturas rondem as do lugar anteriormente referido pode não estar frio.
Muito obrigada pela atenção.
Agradecia a vossa ajuda na identificação da modalidade da frase: «Mas a grande vantagem do livro e da leitura está na demonstração da imperfeição humana.»
Será modalidade apreciativa ou epistémica com valor de certeza. Porquê?
Muito obrigada.
Gostaria de saber qual o valor da modalidade epistémica configurado no seguinte excerto:
«... mas quero crer que nunca como agora se assistiu a uma geração que revelasse tão vasta quantidade de autoras.»
Muito obrigada.
Gostaria de saber se na frase seguinte estamos perante modalidade epistémica ou apreciativa:
«Algumas das linhas mais intrigantes de Fernando Pessoa encontram-se neste livro.»
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