Gostaria de saber se, na comparação, é possível o uso de «mais/menos que» ou somente os seguintes vocábulos: «como», «tal/tais que», «feito».
Desde já, agradeço a atenção dispensada à minha mensagem.
Ao ler um artigo de opinião num jornal português, a expressão "no imediato" deixou-me com uma dúvida.
No Brasil, é muito mais comum o uso de "imediatamente", mas não sei se o significado é o mesmo no contexto de uso.
A oração era esta: "Devido à dimensão dos recursos, no imediato esses serviços são disponibilizados pelo oligopólio das grandes empresas tecnológicas".
Talvez a interpretação seja a de que os serviços são "imediatamente disponibilizados" pelo oligopólio citado ou "estão imediatamente disponíveis" no oligopólio mencionado.
Agradeço-lhes muito pela ajuda para saber se a interpretação de "no imediato" é correta no contexto enviado.
Na frase «o repertório vem depois da escolha do argumento e deve estar relacionado a ele«, por que «a ele« está correto, se aprendemos que o pronome de caso reto só é usado na posição de sujeito?
No poema "Seus Olhos", de Almeida Garrett, nos versos 4 e 5, «Não tinham luz de brilhar,/ Era chama de queimar», podemos aceitar a presença de três recursos expressivos, a metáfora, a hipérbole e a antítese?
Passo a explicar o meu ponto de vista.
– Metáfora e hipérbole (o poeta pretende realçar o poder que os olhos da mulher tem sobre ele e os sentimentos intensos que ela provoca, ao ponto de o fazer sofrer).
– Antítese (mostra que o amor que o sujeito poético sente é paradoxal, isto é, intenso, mas, ao mesmo tempo, destruidor).
Agradeço, desde já, a atenção e um possível esclarecimento.
Gostaria de saber se a palavra infodemia existe no plural, ou se já supõe um coletivo.
Obrigada!
Em frases do tipo «ao que lhe responderam», «ao que lhe disseram», por exemplo, em «perguntei-lhes tal coisa, ao que me responderam...», qual a função do «o que» se liga à preposição a e qual a função do que que antecede «responderam», «disseram»?
Muito obrigado!
É possível relacionar a conjunção adversativa mas com ideias de condição ?
Por exemplo , na frase abaixo, pelo menos a meu ver, o sentido expresso pelo referido vocábulo se aproxima muito do mesmo valor da conjunção se ou da locução «desde que».
«Você até pode sair hoje à noite , mas não vá a nenhuma boate , nem consuma bebida alcoólica.»
Obrigado.
Outro dia, lendo o livro sintaxe clássica portuguesa de Cláudio Brandão de Sousa, eis que me deparo com a seguinte construção: «[...] a preposição de serve de exprimir [...].»
O questionamento me surgiu devido ao uso do infinitivo após a preposição de, porque, pelo menos para mim não é comum, foi a primeira vez que vi. Daí procurei em alguns dicionários se havia abonações de exemplos semelhantes mas só encontrei com substantivos , como por exemplo : «o cabo da vassoura serviu-me de cajado».
Assim, se possível for, por gentileza, gostaria de saber sintaticamente qual seria a função do verbo servir no contexto mencionado. Seria complemento verbal? Oração adverbial?
Voltando novamente ao uso do infinitivo pessoal/impessoal (flexionado ou não), queria esclarecer se, de facto, há situações que exigem um ou outro. Ou seja, estamos a falar de questões meramente estilísticas, sem que o seu uso indiferenciado implique agramaticalidade frásica?
Muito obrigado pelo contributo.
«Não DEVEMOS ter medo de nada e NÃO (devemos) DESISTIR da luta.»
Na frase anterior será possível subentender o verbo devemos entre o advérbio não e desistir?
Obrigado
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