O Acordo Ortográfico de 1990 é omisso sobre o usos de maiúscula inicial nos substantivos referentes a línguas, mas admite que certas áreas do saber possam criar certas normas específicas das respectivas actividades:
Obs.: As disposições sobre os usos das minúsculas e maiúsculas não obstam a que obras especializadas observem regras próprias, provindas de códigos ou normalizações específicas (terminologias antropológica, geológica, bibliológica, botânica, zoológica, etc.), promanadas de entidades científicas ou normalizadoras, reconhecidas internacionalmente.
O critério que se depreendia do que Rebelo Gonçalves observava no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (1947, pág. 129) era o de que tais designações tinham inicial minúscula, a não ser quando eram usadas para referir disciplinas escolares:
[...] As palavras que designam línguas (latim, grego, português, etc.), quando servem de título a disciplinas, ficam, evidentemente abrangidas pela norma anterior: F. é aluno da cadeira de Latim; seguiu um curso de Grego; teve boas notas em Português.
Sucede, porém, que em muitas publicações se mostra preferência pelo uso da maiúscula inicial nos substantivos em apreço.