Não foi possível identificar os factos históricos que deram origem à expressão. No entanto, é aparente o seu valor metafórico, evocativo de qualquer corpo ou volume de grande peso e dimensão (por exemplo, como no bowling ou boliche) que, posto em movimento, derruba outros objetos na sua passagem.
Como subentrada do verbo deitar, o Dicionário Houaiss classifica esta expressão como regionalismo brasileiro que tem uso informal e ocorre nas seguintes aceções:
«d. e rolar Regionalismo: Brasil. Uso: informal. 1 agir segundo o comando dos desejos, sem levar em consideração qualquer limite. Ex.: embriagado, ele deitou e rolou naquele dia; 2 Derivação: por extensão de sentido, fazer tudo o que se quer, sem limites, em decorrência de uma superioridade, um domínio. Ex.: a polícia deitou e rolou quando invadiu a favela; 3 exercer o domínio sobre (outrem), em virtude de superioridade. Ex.: o time deitou e rolou em cima do adversário.»
A expressão ocorre na canção Vou Deitar e Rolar, interpretada por Elis Regina (1945-1982):