Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Um Presidente
De novo, o recorrente tropeção televisivo

O recorrente tropeção no "à séria" por quem menos se esperaria: um antigo governante português com a tutela na comunicação social do Estado e agora sempre tão crítico no papel de opinante televisivo. Um apontamento do jornalista José Mário Costa, cofundador do Ciberdúvidas.

Recordar o poeta Daniel Filipe, <br> nos 60 anos da sua morte

«[...] [O]  nome de Daniel Filipe persiste na nossa memória, não só dos que ainda se lembram do extraordinário A Invenção do Amor, extenso e torrencial poema que ele gravou em fita e viria a ser editado anos depois em disco, como do impacto dos seus livros A Invenção do Amor e Outros Poemas e Pátria, Lugar de Exílio (poesia em tempo de guerra) [...]» – escreve o jornalista Nuno Pacheco neste texto, publicado no jornal Público no dia 9 de maio de 2024, onde recorda a vida e obra do poeta cabo-verdiano. Mantém-se a norma ortográfica de 1945, usada pelo autor.

Esse «ao vivo» entra onde?
Sobre o uso produtivo das regras gramaticais

«As regras gramaticais, pensadas de forma abstrata e desconexas, nem sempre vão nos ajudar com a boa escrita da língua portuguesa e não raramente vão nos colocar em alguns apuros» – adverte o linguista Jefferson Evaristo sobre o partido que se pode tirar da flexibilidade de certos elementos da frase para uma boa escrita. Publicação de 27 de abril no mural Língua e Tradição (Facebook).

Concordância no feminino
Casos particulares

Qual das frases está correta: «Maria é uma das vencedoras» / «Maria é um dos vencedores»? Esta é a questão que motiva o apontamento da professora Carla Marques

(Apontamento divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2)

Uma forma pronominal espúria

Mais um caso da separação indevida da terminação -mos numa forma verbal da 1.ª pessoa do plural – "fique-mo-nos, em vez de fiquemo-nos –, neste apontamento do consultor Paulo J. S. Barata.

A evolução esbarra na educação
Formalidade e informalidade linguísticas no Brasil

«O português falado no Brasil pelas pessoas escolarizadas já foi mais próximo da norma-padrão numa época em que o ensino em geral e o de língua portuguesa em particular eram muito mais fortes do que hoje em dia» – sustenta o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi, investigador da Universidade de São Paulo (Núcleo de Apoio à Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa – NEHiLP), acerca da importância do uso formal da língua portuguesa, nesta publicação de 22/04/2024 no mural Língua e Tradição, no Facebook.

<i>Fórum</i>, <i>foro</i> e psiquiatria
Uma destrinça necessária

O caso de um comentário feito nas redes sociais, em que ocorre a expressão «"fórum" psiquiátrico», motiva este apontamento do consultor Carlos Rocha, a respeito das relações etimológicas, semânticas e lexicais entre as palavras fórum e foro.

A Educação em Portugal
Quatro aspectos que prejudicam a aprendizagem dos alunos

«No presente artigo, incide-se em quatro outros aspectos que condicionam negativamente a aprendizagem dos nossos alunos: a escala de classificação de níveis de 1 a 5 no Ensino Básico; o número de alunos por turma; a duração de cada tempo lectivo; o número de tempos lectivos semanais» – assinala a professora Maria Regina Rocha (Escola Secundária José Falcão e Escola Superior de Educação de Coimbra), neste  segundo artigo de opinião publicado no jornal Observador, em 28 de abril de 2024, e aqui transcrito com a devida vénia. 

Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945 e no guimento de um anterior sobre o mesmo assunto.

Descolonizar o 25 de Abril nos manuais
A narrativa eurocêntrica da Revolução dos Cravos

«A ideia de que se tratou de uma revolução “quase sem derramamento de sangue” retira de cena os mortos e feridos em 13 anos de guerra em África e perseguição e tortura de antifascistas.»

Artigo de opinião da socióloga Cristina Roldão, professora na Escola Superior de Educação-Instituto Politécnico de Setúbal, a respeito da ocultação das vítimas africanas na narrativa que, em Portugal, os manuais de História dos ensinos básico e secundário fazem da guerra colonial portuguesa (1961-1974). Texto transcrito com a devida vénia da edição de 25 de abril de 2024 do jornal Público.


O Dia Mundial da Língua Portuguesa
Balanço da situação do português no mundo

«Portadora de uma longa história, não se pode esgotar na descrição do seu sistema linguístico, devendo ser também entendida como um veículo de comunicação por excelência e um forte laço de união dos povos que a utilizam. Por isto e muito mais, vale sempre a pena celebrá-la!» – escreve a consultora do Ciberdúvidas Inês Gama, neste apontamento a propósito do Dia Mundial da Língua Portuguesa, celebrado a 5 de Maio.