O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Ponto final: só serve para finalizar?
As utilidades de um sinal (I)

«Você pode até pensar que a multiplicação desse sinal é coisa moderna, especialmente na escrita jornalística e publicitária. Ocorre, porém, que escritores mais antigos também souberam empregar o ponto final e períodos breves para causar certos efeitos no texto.»

O revisor brasileiro Gabriel Lago identifica quatro usos expressivos do ponto final, num apontamento publicado em 20 de abril de 2024 no mural Língua e Tradição, no Facebook, e aqui transcrito com a devida vénia.

Travessões e outros prazeres
A pontuação em português

 «A pontuação é um hábito — e os hábitos podem mudar de cultura para cultura. Não me fiquei pelo inglês. Foi divertido encontrar os pontos de interrogação e de exclamação a fazer o pino no início de muitas frases castelhanas» – recorda o  professor universitário e tradutor Marco Neves no texto em que dá conta do seu interesse pela pontuação desde os seus tempos de infância. 

Texto que, com a devida vénia, se transcreve do blogue Certas Palavras (20/03/2023), mantendo a ortografia original, e que constitui o prólogo do livro Pontuação em Português – Guia Prático para Escrever Melhor, publicado pela Guerra e Paz em 2020 (ver também Montra de Livros).

Saramago não usa pontuação <br> em muitas das suas obras?
O valor da vírgula e do ponto

A questão do valor da vírgula e do ponto na obra de José Saramago é retomada pela professora Carla Marques neste apontamento divulgado no programa Páginas de Português da Antena 2

Usos da vírgula
Com sujeito e com vocativo

Partindo da frase «Pedro abre a porta.», a professora Carla Marques esclarece o contexto em que poderá existir uma vírgula após Pedro (apontamento do programa Páginas de Português da Antena 2).

(Entre parênteses)
Tidos como próteses de frases, ou cápsulas de informação

Neste  terceiro artigo sobre a pontuação* – cf. Psicologia da pontuação + A arte da respiração –, o escritor e sociólogo português João Pedro George debruça-se sobre os parênteses, lembrando  o uso que lhe deram, por exemplo,  DostoiévskiVirginia Woolf William FaulknerRaymond ChandlerErnest Hemingway ou Pablo Neruda. Ou, também, António Lobo Antunes e José Saramago. Em sentido oposto, Mark Twain  que os detestava, considera mesmo «uma das doenças da literatura norte-americana».... 

* in revista Sábado do dia 12 de agosto de 2021. 

Psicologia da pontuação

«Todos os sinais de pontuação podem ser explicados pela psicologia e pela fisiologia» escreve (e justifica) o escritor e sociólogo português João Pedro George, publicado originalmente na revista Sábado do dia 5 de agosto de 2021. O segundo sobre este mesmo tema.

A vírgula de Oxford
A propósito de um decreto presidencial português

«A vírgula de Oxford (...) pode não ser suficiente para eliminar ambiguidades. Em certos casos, pode até criá-las onde não existiam.» Considerações do matemático, músico, escritor e letrista português Fernando Gomes na análise que faz de um caso (um decreto presidencial) em que a chamada vírgula de Oxford poderá ser útil.

Apontamento publicado no mural do autor no Facebook em fevereiro de 2021.

 

Um ponto pouco final
Uso e desuso da pontuação entre gerações

«Cosslett não estava a querer extinguir o ponto final – estava a querer redefini-lo de acordo com a maneira como é usado por gerações diferentes. É um objetivo tradicional, interessante e útil»

Crónica do escritor Miguel Esteves Cardoso, incluída na edição de 26 de agosto de 2020 do jornal Público, onde o autor aborda o desuso de determinada pontuação, nomeadamente o ponto final. Mantém-se a ortografia do original, anterior ao acordo vigente.

Vírgula sim!
Situações em que a vírgula deve ser usada

Regressando ao tema da vírgula, Carla Marques apresenta um conjunto de situações em que a vírgula deve ser usada. 

Vírgula não!
Situações em que a vírgula não deve ser usada

A vírgula é um dos sinais gráficos que mais dúvidas oferece. Neste apontamento, Carla Marques recorda algumas situações em que a vírgula não deve ser usada.